sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

COSTURA

COSTURA

Nas mãos delicadas das moças e donzelas 
Os mais belos bordados,
Das costureiras não se ouviam mais que
O plic,plic, plic das agulhas para apertar 
Os lindos vestidos,
 os enxovais das noivas
feitos a mão.
Alencar reclamou das máquinas de costura
Tiraram o encanto das moçoilas e 
Senhoras.
Novos tempos.
Velocidade.
Mulheres em grupo giravam as máquinas
Dez horas para a produção.
Suor e dores nos braços.
A máquina modernizou-se.
Os pés balançavam,
As correias giravam ,
E o plac,plac,plac veloz 
Produziam mais.
As pernas doíam,
As veias saltavam gritando de dor!
A overloque fazia zummmmmmmm.
O motor elétrico rzimmmmrzimmm.
A independência financeira dizia simmmm.
A mulher brasileira,caseira cosia assim,
Sorria sim.
Os pontos perfeitos, alinhados, 
Costurados pelas máquinas,
Eram vigiados pelos olhos ágeis,
Mais rápidos
 das agulhas com seus plic plic, 
Dos balanços de plac plac ,
Dos motores com zummmm, rzimmrzimmmmm.
Ah! Alencar, você não viu !
Não pode lamentar
a mecanização dos braços,
Das pernas, dos olhos 
Das costureiras.
Não pode chorar a avidez 
Por produção,
Solução,
Dinheiro na mão .
Não pode admirar a independência
Da mulher!


Vera Lúcia Grando
Janeiro de 2020.

EMILIA E ANA

EMILIA E ANA

Viva! Viva!
Viva! Viva!
Pulava Ana.
Emiliana! Emiliana!
E Pedro dizia: 
Landa,
e o nome de Nossa Senhora!
Pedro doente,
Vovós homenageadas.
Nossa Senhora homenageada!
Nonno contente.
Emiliana Maria.
A última Neta.
Três meses. 
Nonno, Deus acolheu.
Ana sofreu.
Emiliana cresceu.
-Só a senhora faz o bolo mais gostoso!
-Come que é todo seu.
E todos os dias havia uma conversa.
_Nonna eu matei uma cobra.
Ela ia me pegar.
Fiz dois furos nela!
Ah! Sim, ela passou aqui correndo ontem
Com dois furos!
- Pegue essa cesta e leve o mamão.
Coloque o mamão na mesa e traga de volta.
Como! Por que trouxe o mamão de volta,
Menina!?
Mais tarde:
-Para sua irmã , Emiliana,
 deixo um beijo no rosto,
Marcado de batom vermelho. 
Para ela nunca mais se esquecer de mim.
Ainda hoje no espelho,  
observo o meu rosto
Minuciosamente,
busco a marca do batom.


Vera Lúcia Grando
Janeiro de 2020.




domingo, 12 de janeiro de 2020

A VELA, O LAMPIAO E O TRANSFORMADOR

A VELA, O LAMPIAO E O TRANSFORMADOR

A vela velava o sono de cada um, 
Também clareava o tricotar da minha nonna  Emilia.
 O caminho para a cama,
Fazia-se claro.
Era a esperança nos dias de raios e trovões.
Com uma vela acesa,
a reza era forte.
Roubar bolinhos, crostolli a luz de vela era aconselhável.
Comê-los a luz de vela, até mesmo no escuro 
era divino.
Com a vela se descobria alguém 
A sombra era o mistério,
O desvelo uma surpresa.
O lampião clareava mais que a vela,
A assombração era menos intensa.
O empurrão era visto,
O beliscar já era descoberto,
O puxão de orelha já era certeiro.
O lampião dava a certeza nas buscas.
O transformador chegou!
Não se  precisava  mais de lampião e vela, 
Só em dias de temporais !
A lâmpada clareou tão bem.
Não havia mais medo de assombração!
Só existiam
 a perturbação dos sons
A geladeira roncava, 
o micro-ondas rodava,
A máquina de lavar batia,

 o ferro produzia vapor,
O rádio tocava,
 a televisão falava, 
o computador comunicava.
O transformador particular
Foi trocado e largado no chão.
Minha irmã sentiu dó.
Levou-o para casa.
Lá ficou na sala!
Transformou-se em uma estante!
Ela tem os conectores,
Só falta  alimentá-la.
Talvez com vinhos,
Livros já não se encontram 
Nas estantes.
Agora a internet no celular,
Traz as leituras via satélite! 


Vera Lúcia Grando
Janeiro de 2020.

sábado, 11 de janeiro de 2020

A CESTA DA MINHA AVÓ


A cesta da minha avó



A cesta feita de tiras de bambu,

cheia de entrelaçamentos,

 rústica,

contém os gestos mais nobres de uma família.

No vai e vem de suas viagens,

levou alimentos.

Lá iam o feijão com arroz, uma mistura, pão e café.

Era levada pelas mãos de meu avô.

Nonno caminhava pelas trilhas

traçadas pelos animais.

Às vezes, a charrete ou a carroça a portava .

Levava a comida , o almoço para alimentar os filhos, os meus tios.
 Com suor nos rostos e mãos calejadas do trabalho da roça,

paravam com seus afazeres ao mirarem de longe a cesta chegando.

Mesmo com as mãos não bem limpas,

 sentavam –se sob os pés das mangueiras,  jabuticabeiras,

touceiras de bambu.

Em época de chuva,

Protegiam-se em  um pequeno rancho improvisado,

 uma casa abandonada,

Alí, eles tocavam na cesta e

 se alimentavam da comida feita com carinho

 pelas mãos de vovó.

Era o néctar dos deuses,

 tomavam um gole de café,

dormiam um pouquinho  e,

 tudo começava de novo.

Essa cesta também levava de tanto em tanto

 queijo, feijão, verduras, linguiça,

 coisas gostosas para alimentar a minha bisavó.

 De filha para mãe,

 como forma de agradecimento,

ela balançava nas mãos de minha nonna até o seu destino final,

 um ritual .

Hoje a cesta está debaixo do telhado do meu pai,

 cheia de buchas.

 Perdeu sua beleza,

 as bordas se desfizeram,

mas ela ainda guarda o segredo de minha avó.

Só sabem aqueles que a viram ir e voltar dos lugares.

Ela contém os laços de várias famílias,

Bisnonna, nonni, filhos e netos.

O seu encanto encontra-se na memória de quem a acompanhou.



Vera Lúcia Grando

São Paulo 09/01/2020


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

“Azules” de Cristiane Grando ganha 2ª edição

“Azules” de Cristiane Grando ganha 2ª edição



O livro de poemas “Azules” de Cristiane Grando foi uma das obras lançadas na inauguração da Editora Benfazeja, de São Paulo, criada por Wellington Souza. A primeira edição da obra foi lançada no SESC Foz do Iguaçu, em 2015, na tradicional Semana Literária.  
A parceria entre Grando e Souza iniciou-se muito antes, através de colaborações para a Revista Benfazeja, desde 2010, quando escritores brasileiros e portugueses se uniram em uma mesma causa: difundir e pensar a literatura. A proposta da revista é definida por Wellington: “manter publicações diárias de contos, crônicas, poemas, entrevistas e artigos produzidos por acadêmicos e pesquisadores”, postados gratuitamente em português e espanhol. Desde 2011, Benfazeja mantém o site Concursos Literários. Wellington explica: “selecionamos e divulgamos as novidades sobre os principais prêmios para escritores em língua portuguesa e espanhola. Pensando na fácil navegação, classificados os concursos de acordo com o país, idioma, diferentes gêneros, formas de envio e premiações.”

Ultrapassando fronteiras em torno do que mais amamos – livros e literatura – Benfazeja se inspira nas definições de Antônio Houaiss: “benfazejo” - “que pratica ou proporciona o bem”, “que é afetuoso; amigo, generoso”, “que tem ação favorável, benéfica ou útil; cuja influência é boa”. Segundo Souza, escolheu o nome Benfazeja influenciado pela obra de Guimarães Rosa: “E as coisas vinham docemente de repenteseguindo harmonia préviabenfazeja, em movimentos concordantes: as satisfações antes da consciência das necessidades.”

Sairá em breve a 2ª edição de “Azules”, bilíngue (português e espanhol), com tradução de Espérance Aniesa e Cristiane Grando, contando com nova capa, textos de Ligia Andrade (docente na UNILA) e Geruza Zelnys (doutorado na USP), além da revisão dos poemas pela autora, que propôs pequenas modificações em alguns versos.

Vendas de “Azules” e de outros livros da Editora Benfazeja: http://benfazeja.com.br/produto/azules-cristiane-grando/

a horta


na horta e pomar de Zébio:

batatas, ervilha, tomate, abobrinha    
cenoura, aspargos, alcachofra - alho e cebola
quadrados de um verde que balanceia
lavanda, maçã, cereja - framboesa e ameixeira

antigamente Dedê plantava batatas
cada quadrado tinha
o nome de um filho:
Ângelo, Luciano, Sônia, Esperança

quando eu era criança
minha mãe preparava
linhas na terra
para que eu colocasse as sementes

e na colheita
beterrabas e cenouras
brilhavam na ponta dos dedos
porque eu conhecia a luz da vida
cor de vinho e laranja
como o céu no fim da tarde


la huerta

en el huerto y vergel de Zebio

papas,  guisantes,  tomate, calabacín  
zanahoria, espárragos, alcachofa - ajo y cebolla
cuadrados de un verde que balancea
manzana, cereza, frambuesa - ciruelos y lavanda

antiguamente Dedé plantaba patatas
cada cuadrado tenía
el nombre de un hijo:
Ángel,  Lucian, Sonia, Esperanza

cuando yo era niña
mi madre preparaba
surcos en la tierra
para que yo pusiera semillas

y cuando la cosecha
remolachas y zanahorias
brillaban en la punta de mis dedos
porque yo conocía la luz de la vida
color vino y naranja
como el cielo al final de la tarde

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

PROJETO DE LEITURA 2016- CAETANO DE CAMPOS- ACLIMAÇÃO


ESCOLA ESTADUAL CAETANO DE CAMPOS - ACLIMAÇÃO

PROJETO DE LEITURA- 2016

PROFESSORA DR.ª VERA LÚCIA GRANDO



OBJETIVOS:O Projeto de Leitura-2016, na Escola Caetano de Campos, há como objetivo em relação aos alunos da escola:

.Fluência na leitura.

.Enriquecimento de vocabulário.

.Contato com o desconhecido, com o que não faz parte do cotidiano

.Despertar o gosto, o hábito de leitura do leitor .

. Fazer pontes com as  diversas áreas do conhecimento.

.Enfrentamento, perder o medo e a timidez no ato de leitura.

.Saber ouvir o outro a ler.

.Fazer fazer leitura em voz alta.

.Discutir e argumentar temas.

.Interação entre alunos.

. Interdisciplinaridade.

. Obter pontos para composição das notas bimestrais.



SUJEITOS: Ensino  Fundamental : 7 ano B, 8ano A. Ensino Médio: 1 A, 1B, 1C, 1D.

MATERIAL: Foram eleitos livros da Biblioteca da Escola Caetano de Campos, tais como:

. História Diversas de Monteiro Lobato (7B).

. Mil e uma Noites, Contos Árabes, trad. Ferreira Gullar ( 7B, 8 A).

.Calvin e Haroldo , Os Dias Estão Todos Ocupados,de WATTERSON, Bill.   ( 7B)

.Várias Histórias, Machado de Assis ( 1 A, 1B, 1C, 1D).

. A Hora da Estrela , Clarice Lispector ( 1B)

. Dicionários e Enciclopédias .

. Internet.

METODOLOGIA: A sala de Leitura da escola serviu de apoio de encontros  com os alunos sujeitos. Lá com o apoio de Rosane Esteves, Profª da Sala de Leitura, foram feitas as leituras junto aos alunos semanalmente, no período da manhã, às terças-feiras e no período da tarde, geralmente às sextas-feiras.

Foram utilizadas várias técnicas para o ato da leitura: compartilhada, a professora lia para os alunos que ainda não dominam a alfabetização repetirem, escolha entre os pares desde que todos fossem chamados para ler, escolha pela professora, um aluno escolhe  outro de sexo oposto ao seu.

Havia um preparo anterior ou posterior da leitura em relação aos livros , muitas palavras foram pesquisadas na Sala de Leitura, em classe, ou em casa para facilitar a compreensão dos textos lidos.

Ao final da leitura de contos ou partes dos livros, houve muitas vezes debates sobre os temas apresentados com o intuito de desenvolver a oralidade, a argumentação, a observação, a interação entre os alunos.

Resultados:

A-    Das dificuldades:

1-      Indisciplina, conversa entre alunos, agressões verbais entre alunos e às vezes, ao se dirigirem ao professor, recusa de ler ;

2-      Alguns alunos não leem sem que a professora leia antes um trecho para eles repetirem. Foram observados que de quatro alunos da 7B que precisavam dessa técnica , todos superaram essa dificuldade e agora todos leem fluentemente. Já no 8º ano A, havia dez alunos com a mesma dificuldade, todavia cinco leem no momento com mais fluência. No Ensino Médio, apenas três alunos necessitavam dessa técnica, mas atualmente há apenas um.

B-    Das Palavras desconhecidas

Foram pesquisadas até o presente momento 458 palavras nos livros lidos, sendo que 259 são de Várias Histórias ,de Machada de Assis,100 palavras são de Histórias Diversas, de Monteiro Lobato,49 palavras pertencem ao livro Hora da Estrela, de Clarice Lispector e 40 palavras de Mil e uma Noites, trad. De Ferreira Gullar,10 palavras de Calvin e Haroldo.



Comentários:

É notório que houve um enriquecimento vocabular dos alunos que passaram pelo processo de leitura e pesquisa, entretanto, observa-se que na média de seis turmas , em um total de 210 alunos, dezessete alunos apresentaram mais dificuldade no ato de leitura , fator que é relevante no momento da execução de provas como APP- Aprendizagem em Processo e demais avaliações executadas em classe, pois esses alunos não conseguem ler sozinhos textos longos.

Vale lembrar que o comportamento do aluno influi na aprendizagem, uma vez que muitos estão mais preocupados em observar o que há no celular que seguir o texto na íntegra e que nem sempre são os mesmos alunos que se recusam a ler, depende dos humores, e das vontades deles no momento da leitura e do interesse pela nota bimestral.

Essa prática de leitura no meio escolar é vital para que o aluno perceba que nada é isolado, que as histórias podem enriquecer o seu  conhecimento, possibilita soluções internas, psicológicas por identificação com os problemas encontrados nos textos , principalmente quando ocorrem discussões em final de leitura de contos. Também  o aluno tem oportunidade de obter contato com realidades que fogem à sua  e fazer pontes entre as várias disciplinas estudadas na escola.

O sétimo ano-7B  é a classe que mais rendeu em leitura, pois terminaram Histórias Diversas, mas continuam lendo Calvin e Haroldo e Mil e uma Noites.

O 8oitavo ano- 8 A – leu 131 páginas até o momento, apresenta uma turma com mais dificuldades de leitura.

No Ensino Médio – 1 A,C,D leram oitenta páginas até o momento de Várias Histórias.Já o 1B terminou de ler Várias Histórias e leem no momento A Hora da Estrela.                   ]



REFERÊNCIAS



ASSIS, Machado. Várias Histórias. Clássicos. São Paulo, Escala Educacional,2008.

GULLAR, Ferreira. As mil e uma noites. Trad. Ferreira Gullar, Rio de Janeiro, Renan , 2010.

LISPECTOR,Clarice.A Hora da Estrela.Rio de Janeiro, Rocco, 1998.

 LOBATO,Monteiro. Histórias Diversas.Ilustrações Elisabeth Teixeira, São Paulo, Globo,  2011.

WATTERSON, Bill. Os Dias Estão Todos Ocupados, As Aventuras de Calvin e Haroldo. Tradução de Alexandre Boide. Ed. Abril, 2011

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Projeto de leitura - Contos de Fadas






Na sala de Leitura da Escola Estadual Caetano de Campos, a Professora Vera Lúcia  Grando vem desenvolvendo, neste ano de 2015 , com o auxílio da Prof.ª da sala de Leitura, Ana Junqueira um projeto de leitura de Contos de Fadas  com a classe de 7º ano A.
Foram estabelecidas duas aulas semanais de leitura, embora possam ocorrer fatores que prejudiquem   essa frequência, como feriado, planejamento, reunião de pais e mestres, eventos....
O livro Contos de Fadas de Perrault, Grimm,  Andersen e outros é o objeto de estudos e leitura dos alunos, tendo em vista a fruição, a interpretação, a posição do leitor como sujeito no diálogo estabelecido entre   autor/narrador e leitor/aluno , além da busca de vocabulários para ampliar o universo linguístico  da forma  escrita , em especial , a ortografia e os sentidos múltiplos que um termo pode ter conforme o contexto e situação, no qual foi aplicado.
No primeiro dia de contato com o livro, a professora Vera fez a apresentação do livro interagindo com os alunos em um processo de perguntas, respostas e apontamentos, de forma a explorar   os elementos constituintes do livro: capa, editora, autor,   ano  e local da publicação. A seguir, explicou as diferenças entre os autores das várias épocas, sinalizando os contextos da História e Geografia. Além disso, comentou qual o papel de um tradutor, pois o livro foi traduzido por Maria Luiza X. de A. Borges, editora Zahar.
A primeira leitura , Um eterno encantamento, apresentação do livro feita por Ana Maria Machado, foi compartilhada, todos os alunos tiveram a oportunidade de ler , todavia houve alunos  que se recusaram a fazê-la, ou por timidez ou por vergonha, ou por falta de domínio das letras. Fez-se   a pesquisa do vocabulário desconhecido, a interpretação do texto, o levantamento do conhecimento prévio a partir do aluno sobre o que é um conto de fadas. E por  último , observou-se que a apresentação de Ana Maria machado é do gênero relato, o qual é inserido no caderno do aluno do 7º ano  escolar.

Os contos de Charles Perrault foram  lidos na sala de Leitura e a partir deles, houve um levantamento de  vocábulos desconhecidos e procura de palavras escritas com ss, rr, nh, , x, z, g, lh, . Pediu-se para cada conto uma letra. Os alunos gostaram muito dessa atividade, pois além de procurarem, observarem e anotarem, ganhavam um ponto de participação  a cada cinco palavras encontradas.
Na sala de aula, os alunos trabalharam interpretação e escrita:
1-Criaram uma moral da história para o conto Cinderela ou o Sapatinho de Vidro.
2- Responderam à pergunta “ O que você faria se seu pai ou sua mãe quisesse se casar com você?” , após a leitura do conto Pele de Asno.
3- Fizeram a reescrita do conto O Gato de Botas ou O Mestre Gato.
4- Para o conto O Pequeno Polegar , fez-se a pergunta o que você faria se estivesse no lugar de Polegar  e tivesse as botas voadoras? Os alunos produziram um texto dando um desfecho diferente daquele ocorrido no conto, a partir da escrita oferecida pela professora: Se eu fosse Polegar...
5-Produziram uma notícia a partir do título oferecido pela professora “ Lobo faz mais uma vítima “ , depois da leitura de Chapeuzinho Vermelho.
6- Tiveram de encontrar uma solução para a esposa de Barba Azul, dando continuidade a este texto: A mulher esperava os irmãos, mas eles não chegaram a tempo, pois Barba Azul, estava com o cutelo no ar para cortar a cabeça dela, foi quando....

Finalizados os contos de Perrault, os quais tinham um fundo moral mais severo, haja vista que era a Idade Média e os contos tinham também um caráter educativo, leu-se o conto A Bela e a Fera , de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont.
Desta vez, foram pesquisadas palavras que apresentassem a letra j e foi produzido um texto individual  a partir do texto oferecido,:
Quando cheguei ao Palácio da Fera, senti...Daquele momento em diante, uma previsão sobre o meu futuro.....

Jacob e Wilhelmen Grimm foi o terceiro momento de leitura de contos de fadas. Foram lidos mais três contos antes de acabar o primeiro semestre. E as letras sc, ç e u foram os itens a ser pesquisados nesta etapa. Para o conto A Bela Adormecida, foi feita uma recuperação dos fatos aleatoriamente. Cada aluno deveria dizer uma palavra ou frase ou passagem do conto. Para Branca de Neve, foi solicitado uma reescrita , mas o aluno deveria relatar os fatos , pois participou da história. Para o Conto Chapeuzinho Vermelho, houve uma pesquisa comparando as diferenças entre as narrações de Perrault e irmãos Grimm, por exemplo bolinho com potinho de manteiga x bolinhos e garrafa de vinho para vovó;  lobo come vovô e Chapeuzinho e a história se acaba versus  avó e Chapeuzinho são retiradas da barriga do lobo pelo caçador.



 Texto redigido por Vera Lúcia Grando